Conheça a reconstrução mamária com expansor

Reconstrução mamária com expansor

Reconstrução mamária com expansor: como ela funciona?

Dando continuidade à nossa série sobre revolução mamária, hoje você vai saber como é feita a reconstrução mamária com extensor.

Essa cirurgia, chamada mastectomia, é tão temida e afeta tanto a vida da mulher que muitas têm dúvidas sobre a reconstrução das mamas nesse caso. Mas ela é possível.

Assim, como já falamos em outros posts dessa série especial, existem várias possibilidades para reconstruir a mama que passou por uma mastectomia, seja qual for o tamanho da retirada de tecido.

Mas e nos casos em que é necessário remover a mama por completo?

Neste caso, nossa alternativa é a utilização de uma prótese de mama ou de um tipo de prótese chamado de expansor. 

Com ela é possível obter um resultado satisfatório e natural, sem que seja necessária a utilização de outros tecidos do corpo. 

Para saber mais sobre as cirurgias de reconstrução de mama, clique aqui.

Como funciona o expansor? 

O expansor é um tipo de prótese que pode ser inflada, como se fosse um balão de silicone conectado a uma válvula. 

Em geral, sua colocação é feita no mesmo momento em que a mastectomia, na mesma cirurgia.

Ele é inserido atrás do músculo e insuflado cerca de 30% de seu volume total com soro fisiológico.

Dessa forma, isso vai distender o músculo e a pele, de forma que abra espaço, no futuro, para a colocação de uma prótese de silicone com o volume adequado e compatível com a outra mama.

processo de expansão do extensor começa algumas semanas após sua colocação e não costuma doer.

A cada sessão são colocados de 60 a 120ml, a depender da resistência da pele e da musculatura. Essas sessões são realizadas a cada 2 ou 3 semanas, em consultório.

Ao todo são realizadas 3 ou 4 sessões, até que o expansor esteja totalmente preenchido e o espaço pronto a receber uma prótese definitiva, o que costuma ocorrer num período de 3 a 6 meses.

Então, quando a paciente precisa ser submetida a sessões de radioterapia, a troca pela prótese deve acontecer 6 meses após a última radioterapia.

Enfim, é importante que você saiba que a reconstrução da mama é possível em praticamente todos os casos de mastectomia, seja ela total ou em fragmentos.

Sem dúvida, isso faz com que a mulher se sinta mais forte e com a autoestima mais elevada e isso tem uma grande contribuição na luta contra o câncer.